"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)



terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água


Dia Mundial da Água: consumo consciente ajuda a reduzir a conta no fim do mês
SÃO PAULO – Para algumas pessoas, dizer que a água vai acabar soa algo apocalíptico. Porém, é preciso entender que isso não significa que os mananciais vão secar, mas à medida que os rios vão ficando cada vez mais poluídos, é maior a necessidade de “potalização”, ou seja, de tornar a água própria para consumo.

O problema é que esse processo custa dinheiro, exigindo investimentos pesados dos governos, que serão repassados para o consumidor por meio da cobrança mais cara da água e até do fornecimento restrito.

Por conta disso, o consumo consciente desse recurso natural e finito é essencial para o bem-estar da Natureza e da sociedade. Assim, no Dia Mundial da Água, comemorado nesta terça-feira (22), conheça algumas mudanças que você pode adotar no seu cotidiano, reduzindo a conta no fim do mês!

1. Banho rápido e cidade abastecida

De acordo com cálculos feitos pelo Instituto Akatu, se a metade dos 100 mil habitantes de uma cidade diminuísse o tempo do banho de 15 para 5 minutos, a água economizada em um ano seria suficiente para abastecer todos os moradores desse mesmo município durante cerca de sete meses.

Um dos benefícios dessa medida é que evita mais investimentos do Governo, que pode usar esse dinheiro para outros fins, como, por exemplo, educação e saúde.

2. Dentes limpos com a torneira fechada

Se os moradores de Recife (1,5 milhão) escovassem os dentes três vezes ao dia com a torneira fechada, o líquido economizado em dois dias conseguiria abastecer todas as necessidades de água de um dia dos 397 mil moradores de Florianópolis.

As pessoas costumam pensar que fazer a sua parte não faz diferença, se os vizinhos não fizerem a deles. Mas isso não é verdade. Pegando o mesmo exemplo: se uma única pessoa sempre fechar a torneira nas três vezes que escovar o dente no dia, durante 73 anos, vai economizar quase 1 milhão de litros de água!

3. Bacia cheia d’água para lavar louça

Ao lavar pratos, talheres, copos e panelas, utilize uma bacia cheia d'água para ensaboar a louça, só abrindo a torneira para o enxágue.

Se cinco famílias reduzirem o tempo da torneira ligada de 15 para 5 minutos nas três vezes que lavam louça no dia, durante vinte anos, seriam poupados 17,5 milhões de litros de água. A quantia é suficiente para suprir todas as necessidades de água de cinco pessoas durante toda a vida.

4. Da máquina de lavar roupa para a calçada!

Uma máquina de lavar roupa com capacidade de 5 quilogramas usa 135 litros de água por lavagem. Se uma família usá-la duas vezes na semana, gastará 270 litros de água.

O que pouca gente conhece é que parte desse total, ao sair do enxágue, pode ser usada em outros pontos da casa que não precisam de água totalmente limpa, como a lavagem da calçada da sua casa. Se você fizer isso uma vez na semana, poupará 14 mil litros de água por ano.

Outra possbilidade é usar essa água para lavar motos e carros. Caso não queira reutilizar a água, outra possibilidade é lavar os veículos utilizando balde, em vez da mangueira.

5. Vegetarianismo e economia de água

De acordo com a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), dentre todas as indústrias, a criação maciça de animais para consumo humano é a que faz o uso mais ineficiente dos recursos hídricos. A carcinicultura (criação de camarões em cativeiro), por exemplo, consome de 50 a 60 litros d'água por quilo de camarão produzido, o que representa mais água doce que a irrigação da agricultura.

Eles ainda lembram que o Relatório Unesco para o Fórum Mundial da Água, de 2004, revelou a quantidade de água limpa usada, em média, para matar a sede de cada animal por dia:

Galinha: 0,1 litro

Peru: 0,2 litro

Bode: 8 litros

Porco: 15 litros

Boi: 35 litros

Vaca leiteira: 40 litros

Sem falar que 70% da água doce mundial vai para a agricultura e que mais da metade da produção agrícola alimenta os animais, que a quantidade de dejetos produzidos pelos bichos criados para consumo é lançada sem tratamento na terra e água, contaminando lençóis freáticos, rios e mares, e que o processo de abate também consome água em abundância. Por isso, os defensores dessa ideia acreditam que o vegetarianismo é a forma mais eficiente de economizar água.

Mudança de atitude e água para todos

De acordo com o Instituto Akatu, hoje, são mais de 20 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada, o que provoca doenças, principalmente nas crianças, e impede o desenvolvimento social e econômico das pessoas e comunidades afetadas pela falta de água de boa qualidade.

Por isso, mudanças simples nos hábitos cotidianos de consumo têm um impacto enorme. Se não conseguir fazer tudo que está listado neste texto, faça pelo menos um deles e contribua para que um recurso natural tão precioso como a água possa chegar a todos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

PROJETO PEDAGOGIA DA TERRA FORMA TURMAS

Na sexta-feira, dia 18, colaram grau no Ginásio Vingt Rosado no Campus Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) 155 alunos das comunidades rurais de Mossoró inseridos no "Projeto Pedagogia da Terra".
Todos estão capacitados para dar aulas para estudantes dos assentamentos rurais.
O projeto foi uma parceria entre a UERN e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
O formando Luís Benício Filho foi o escolhido para fazer o discurso em nome dos colegas. Ele destacou o esforço das mulheres que precisaram se afastar dos afazeres domésticos para assistir às aulas. "Quantas mães de família tiveram que deixar seus filhos com parentes e vizinhos ou até mesmo levá-los à sala de aula para poder estudar", frisou.
Ele disse que a colação de grau é uma vitória de todos os alunos do "Pedagogia da Terra". "Aqui depositamos nossos sonhos. Por isso a conclusão é uma conquista, principalmente para o homem do campo que enfrenta tantas adversidades e agora vê seus descendentes colaborando com a educação nas comunidades rurais", declarou.
Escolhido paraninfo, o coordenador do "Pedagogia da Terra", Francisco José de Carvalho, elogiou a iniciativa como forma de inclusão social. "Entendemos que esta ação da universidade é inovadora pela excelência e pela questão social por permitir ao homem do campo participar do processo educacional", acrescentou.
O superintendente do INCRA, Mario Almeida, falou da importância da parceria entre UERN e o instituto. "Antes o INCRA se limitava a desapropriar terras. Agora ajudamos na infra-estrutura e melhorias nas condições de vida nos assentamentos. Foi aí que esse projeto se tornou uma realidade", disse.
O reitor Milton Marques aconselhou os formandos a se dedicarem à educação, que ele classifica como uma "missão nobre". "Ninguém dá mais de si mesmo que um professor. Ser professor é ser altruísta. Compete a cada um cumprir o seu papel. Ser um bom mestre exige pesquisa", afirmou.
Ele disse que ao longo do projeto houve alguns contratempos por conta de mudanças na legislação. "Seria bom que não houvesse embaraços, mas superamos", relatou. No final do discurso, ele comemorou os resultados do projeto. "A UERN está gratificada ao entregar 155 novos educadores a sociedade. Gente que deu exemplo para as suas comunidades", concluiu.

por: Bruno Emanoel Pinto Barreto Cirilo em 21/03/2011 09:30:03

domingo, 20 de março de 2011

"A escola é, por excelência, o espaço da garantia da aprendizagem. Se o contexto social dos alunos não contribui, cabe a ela proporcionar as oportunidades necessárias." Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC).

sábado, 19 de março de 2011

Como trabalhar textos informativos na creche.


Ensine os pequenos a pesquisar utilizando gêneros informativos e aplicando os procedimentos de ler para saber mais sobre determinado assunto

Quando chega a hora de colocar os pequenos para pesquisar, a primeira preocupação que vem à mente é com qual tema trabalhar. Nesse momento, priorize aquilo que encanta as crianças, como os animais, o sistema solar e os alimentos. Mas não gaste tanto tempo nessa etapa. Embora a escolha seja uma parte importante do processo, o assunto a ser investigado, independentemente de qual seja, deve estar sempre a serviço de um propósito: fazer as crianças colocarem em ação procedimentos específicos da leitura que tem como objetivo aprender mais sobre determinado assunot. Isso inclui selecionar fontes, fazer a leitura em busca de dados, associar as informações das imagens ao que está no texto, registrar e apresentar o que foi encontrado - ainda que, por serem pequenos, tenham um grande apoio seu durante todo o percurso.

Uma excelente forma de levar a turma a vivenciar esses passos é trabalhar com os textos informativos. Diretos, com informações científicas ou dados que expliquem ou desenvolvam um tema, eles dão às crianças a oportunidade de aprender sobre qualquer assunto pelo qual se interessam (leia a sequência didática). Além de serem a base para a pesquisa, os textos informativos ainda trazem para a turma da creche outro propósito social: ler para saber mais, o que é bem diferente das atividades com os contos de fada ou as fábulas, mais corriqueiras na rotina.

terça-feira, 15 de março de 2011

Sexualidade Infantil

Sexualidade infantil refere-se ao sentimento, comportamento e desenvolvimento sexual das crianças.

A educação sexual acontece primordialmente no contexto da família onde a criança está inserida. Muitos pais preferem nem tocar no assunto. Outros super estimulam as crianças, achando engraçadinho ver crianças de 1, 2, 3 anos beijarem na boca, ao som de frenéticas risadinhas, ou indagações do tipo: "Quem é seu namorado?" As meninas vestem micro saias, ou micro shorts, os meninos são empurrados a desejar modelos como Tiazinha, Carla Perez, Feiticeira, etc.

A geração anterior era muitas vezes punida e repreendida caso mencionasse ou quisesse saber alguma coisa a respeito de sexualidade. A atual é bombardeada pela estimulação precoce à erotização.

Há os que acreditam que só estão lidando com a sexualidade a partir do momento em que ela é falada, seja através de informações ou explicações a respeito. Mas onde inicia então esta relação? Quando a mãe e o pai cuidam do bebê, brincam com este, na maneira como se relacionam com ele, ao mesmo tempo em que o casal vive uma relação afetiva, gratificante ou não, quando os limites de cada papel e relação ficam bem definidos e marcados, quando a criança pode concluir que amar é ou não possível, está recebendo educação sexual.

Quando se pensa em educação sexual na infância, automaticamente tem que se pensar, também, em desenvolvimento emocional, isto é, tem que se levar em conta o nível de maturidade e as necessidades emocionais da criança.

É importante que as questões da criança tenham espaço para serem colocadas e respondidas com clareza, simplicidade, na medida em que esta curiosidade vai se dando. Ás vezes, alguns pais querem se livrar logo do assunto e na ansiedade disparam a falar além da necessidade da criança, na tentativa muitas vezes frustrada de que nunca mais vão precisar falar sobre o assunto.

Quando uma criança pergunta por exemplo, como o bebê foi parar na barriga da mãe não quer dizer que ela queira ou aguente saber detalhes com relação ao ato sexual dos pais. Responder a criança de maneira simples, clara e objetiva satisfaz sua curiosidade. A satisfação dessas curiosidades contribui para que o desejo de saber seja impulsionado ao longo da vida, enquanto que a não satisfação ou o excesso de informações gera ansiedade e tensão.


A Arte de Ensinar

Dia desses um garoto de oito anos contava para a mãe suas experiências na sala de aula. Comentava sobre cada professor, sua maneira de ser e de transmitir ensinamentos.

Dizia que gostava muito das aulas de uma determinada professora, embora não gostasse muito da matéria.

Comentava, ainda, que detestava ter que assistir as aulas de sua matéria preferida porque não gostava da professora.

Dizia, com a franqueza que a inocência infantil permite: A professora de História está sempre de mau humor. Ela grita com a gente por qualquer motivo e nunca sorri.

Quando passa uma lição e algum aluno não faz exatamente como ela mandou, faz um escândalo. Todos os alunos têm medo dela.

Já a professora de Português está sempre sorrindo. Brinca com a turma e só chama atenção quando alguém está atrapalhando a aula. Eu até fiz uma brincadeira com ela um dia desses, e ela riu muito.

Depois de ouvir atentamente, a mãe lhe perguntou: E por que você não gosta das aulas de religião, filho?

Ah, falou o menino, o professor é grosseiro e cínico. Critica todos os alunos que têm crença diferente da dele e diz que estão errados sempre que não respondem o que ele quer ouvir.

E, antes de sair para suas costumeiras aventuras com os colegas, o garoto acrescentou: Agora eu sei que, por mais complicada seja a matéria, o que faz diferença mesmo, é o professor.

De uma conversa entre mãe e filho, aparentemente sem muita importância, podemos retirar sérias advertências.

E uma delas é a responsabilidade que pesa sobre os ombros daqueles que se candidatam a ensinar.

Muitos se esquecem de que estão exercendo grande influência sobre as mentes infantis que lhes são confiadas por pais desejosos de formar cidadãos nobres.

Talvez pensando mais no salário do que na nobreza da profissão, alguns tratam os pequenos como se fossem culpados por terem que passar longas horas numa sala de aula.

Mais grave ainda, é quando se arvoram a dar aulas de Religião e agridem as mentes infantis com a arrogância de que são donos da verdade, semeando no coração da criança as sementes do cepticismo.

Quem aceita a abençoada missão de ensinar, deve especializar-se nessa arte de formar os caracteres dos seus educandos, muito mais do que adestrar-se em passar informações pura e simplesmente.

É preciso que aqueles que se dizem professores tenham consciência de que cada criatura que passa por uma sala de aula, levará consigo, para sempre, as marcas indeléveis de suas lições. Sejam elas nobres ou não.

É imprescindível que os educadores sejam realmente mestres, no verdadeiro sentido do termo.

Que ensinem com sabedoria, entusiasmo e alegria.

Que exemplifiquem a confiança, a paz, a amizade, o companheirismo e o respeito.

E aquele que toma sobre si a elevada missão de ensinar Religião, deverá estar revestido de verdadeira humildade e da mais pura fraternidade, a fim de colocar Deus acima de qualquer bandeira religiosa.

Deverá religar a criatura ao seu Criador, independente da Religião que esta professe, sem personalismo e sem o sectarismo deprimente, que infelicita os seres e os afasta de Deus.

Por fim, todo professor deverá ter sempre em mente que a sua profissão é uma das mais nobres, porque é a grande responsável por iluminar consciências e formar cidadãos de bem.

* * *

Mestre verdadeiro é aquele que ajuda a esculpir nas almas as mais belas lições de sabedoria.

Verdadeiro professor é aquele que toma das mãos do homem, ainda criança, e o conduz pela estrada segura da honestidade e da honradez.

O verdadeiro mestre é aquele que segue à frente, sinalizando a estrada com os próprios passos, com o exemplo do otimismo e da esperança.


Autor:
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. Fep.

sábado, 12 de março de 2011

A importância da parceria família e escola

A participação da família e da escola na educação da criança.


A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como sugestões seguem abaixo alguns deles:

Família

• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;
• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.

Escola

• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;
• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;
• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;
• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola