"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)



terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água


Dia Mundial da Água: consumo consciente ajuda a reduzir a conta no fim do mês
SÃO PAULO – Para algumas pessoas, dizer que a água vai acabar soa algo apocalíptico. Porém, é preciso entender que isso não significa que os mananciais vão secar, mas à medida que os rios vão ficando cada vez mais poluídos, é maior a necessidade de “potalização”, ou seja, de tornar a água própria para consumo.

O problema é que esse processo custa dinheiro, exigindo investimentos pesados dos governos, que serão repassados para o consumidor por meio da cobrança mais cara da água e até do fornecimento restrito.

Por conta disso, o consumo consciente desse recurso natural e finito é essencial para o bem-estar da Natureza e da sociedade. Assim, no Dia Mundial da Água, comemorado nesta terça-feira (22), conheça algumas mudanças que você pode adotar no seu cotidiano, reduzindo a conta no fim do mês!

1. Banho rápido e cidade abastecida

De acordo com cálculos feitos pelo Instituto Akatu, se a metade dos 100 mil habitantes de uma cidade diminuísse o tempo do banho de 15 para 5 minutos, a água economizada em um ano seria suficiente para abastecer todos os moradores desse mesmo município durante cerca de sete meses.

Um dos benefícios dessa medida é que evita mais investimentos do Governo, que pode usar esse dinheiro para outros fins, como, por exemplo, educação e saúde.

2. Dentes limpos com a torneira fechada

Se os moradores de Recife (1,5 milhão) escovassem os dentes três vezes ao dia com a torneira fechada, o líquido economizado em dois dias conseguiria abastecer todas as necessidades de água de um dia dos 397 mil moradores de Florianópolis.

As pessoas costumam pensar que fazer a sua parte não faz diferença, se os vizinhos não fizerem a deles. Mas isso não é verdade. Pegando o mesmo exemplo: se uma única pessoa sempre fechar a torneira nas três vezes que escovar o dente no dia, durante 73 anos, vai economizar quase 1 milhão de litros de água!

3. Bacia cheia d’água para lavar louça

Ao lavar pratos, talheres, copos e panelas, utilize uma bacia cheia d'água para ensaboar a louça, só abrindo a torneira para o enxágue.

Se cinco famílias reduzirem o tempo da torneira ligada de 15 para 5 minutos nas três vezes que lavam louça no dia, durante vinte anos, seriam poupados 17,5 milhões de litros de água. A quantia é suficiente para suprir todas as necessidades de água de cinco pessoas durante toda a vida.

4. Da máquina de lavar roupa para a calçada!

Uma máquina de lavar roupa com capacidade de 5 quilogramas usa 135 litros de água por lavagem. Se uma família usá-la duas vezes na semana, gastará 270 litros de água.

O que pouca gente conhece é que parte desse total, ao sair do enxágue, pode ser usada em outros pontos da casa que não precisam de água totalmente limpa, como a lavagem da calçada da sua casa. Se você fizer isso uma vez na semana, poupará 14 mil litros de água por ano.

Outra possbilidade é usar essa água para lavar motos e carros. Caso não queira reutilizar a água, outra possibilidade é lavar os veículos utilizando balde, em vez da mangueira.

5. Vegetarianismo e economia de água

De acordo com a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), dentre todas as indústrias, a criação maciça de animais para consumo humano é a que faz o uso mais ineficiente dos recursos hídricos. A carcinicultura (criação de camarões em cativeiro), por exemplo, consome de 50 a 60 litros d'água por quilo de camarão produzido, o que representa mais água doce que a irrigação da agricultura.

Eles ainda lembram que o Relatório Unesco para o Fórum Mundial da Água, de 2004, revelou a quantidade de água limpa usada, em média, para matar a sede de cada animal por dia:

Galinha: 0,1 litro

Peru: 0,2 litro

Bode: 8 litros

Porco: 15 litros

Boi: 35 litros

Vaca leiteira: 40 litros

Sem falar que 70% da água doce mundial vai para a agricultura e que mais da metade da produção agrícola alimenta os animais, que a quantidade de dejetos produzidos pelos bichos criados para consumo é lançada sem tratamento na terra e água, contaminando lençóis freáticos, rios e mares, e que o processo de abate também consome água em abundância. Por isso, os defensores dessa ideia acreditam que o vegetarianismo é a forma mais eficiente de economizar água.

Mudança de atitude e água para todos

De acordo com o Instituto Akatu, hoje, são mais de 20 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada, o que provoca doenças, principalmente nas crianças, e impede o desenvolvimento social e econômico das pessoas e comunidades afetadas pela falta de água de boa qualidade.

Por isso, mudanças simples nos hábitos cotidianos de consumo têm um impacto enorme. Se não conseguir fazer tudo que está listado neste texto, faça pelo menos um deles e contribua para que um recurso natural tão precioso como a água possa chegar a todos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

PROJETO PEDAGOGIA DA TERRA FORMA TURMAS

Na sexta-feira, dia 18, colaram grau no Ginásio Vingt Rosado no Campus Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) 155 alunos das comunidades rurais de Mossoró inseridos no "Projeto Pedagogia da Terra".
Todos estão capacitados para dar aulas para estudantes dos assentamentos rurais.
O projeto foi uma parceria entre a UERN e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
O formando Luís Benício Filho foi o escolhido para fazer o discurso em nome dos colegas. Ele destacou o esforço das mulheres que precisaram se afastar dos afazeres domésticos para assistir às aulas. "Quantas mães de família tiveram que deixar seus filhos com parentes e vizinhos ou até mesmo levá-los à sala de aula para poder estudar", frisou.
Ele disse que a colação de grau é uma vitória de todos os alunos do "Pedagogia da Terra". "Aqui depositamos nossos sonhos. Por isso a conclusão é uma conquista, principalmente para o homem do campo que enfrenta tantas adversidades e agora vê seus descendentes colaborando com a educação nas comunidades rurais", declarou.
Escolhido paraninfo, o coordenador do "Pedagogia da Terra", Francisco José de Carvalho, elogiou a iniciativa como forma de inclusão social. "Entendemos que esta ação da universidade é inovadora pela excelência e pela questão social por permitir ao homem do campo participar do processo educacional", acrescentou.
O superintendente do INCRA, Mario Almeida, falou da importância da parceria entre UERN e o instituto. "Antes o INCRA se limitava a desapropriar terras. Agora ajudamos na infra-estrutura e melhorias nas condições de vida nos assentamentos. Foi aí que esse projeto se tornou uma realidade", disse.
O reitor Milton Marques aconselhou os formandos a se dedicarem à educação, que ele classifica como uma "missão nobre". "Ninguém dá mais de si mesmo que um professor. Ser professor é ser altruísta. Compete a cada um cumprir o seu papel. Ser um bom mestre exige pesquisa", afirmou.
Ele disse que ao longo do projeto houve alguns contratempos por conta de mudanças na legislação. "Seria bom que não houvesse embaraços, mas superamos", relatou. No final do discurso, ele comemorou os resultados do projeto. "A UERN está gratificada ao entregar 155 novos educadores a sociedade. Gente que deu exemplo para as suas comunidades", concluiu.

por: Bruno Emanoel Pinto Barreto Cirilo em 21/03/2011 09:30:03

domingo, 20 de março de 2011

"A escola é, por excelência, o espaço da garantia da aprendizagem. Se o contexto social dos alunos não contribui, cabe a ela proporcionar as oportunidades necessárias." Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC).

sábado, 19 de março de 2011

Como trabalhar textos informativos na creche.


Ensine os pequenos a pesquisar utilizando gêneros informativos e aplicando os procedimentos de ler para saber mais sobre determinado assunto

Quando chega a hora de colocar os pequenos para pesquisar, a primeira preocupação que vem à mente é com qual tema trabalhar. Nesse momento, priorize aquilo que encanta as crianças, como os animais, o sistema solar e os alimentos. Mas não gaste tanto tempo nessa etapa. Embora a escolha seja uma parte importante do processo, o assunto a ser investigado, independentemente de qual seja, deve estar sempre a serviço de um propósito: fazer as crianças colocarem em ação procedimentos específicos da leitura que tem como objetivo aprender mais sobre determinado assunot. Isso inclui selecionar fontes, fazer a leitura em busca de dados, associar as informações das imagens ao que está no texto, registrar e apresentar o que foi encontrado - ainda que, por serem pequenos, tenham um grande apoio seu durante todo o percurso.

Uma excelente forma de levar a turma a vivenciar esses passos é trabalhar com os textos informativos. Diretos, com informações científicas ou dados que expliquem ou desenvolvam um tema, eles dão às crianças a oportunidade de aprender sobre qualquer assunto pelo qual se interessam (leia a sequência didática). Além de serem a base para a pesquisa, os textos informativos ainda trazem para a turma da creche outro propósito social: ler para saber mais, o que é bem diferente das atividades com os contos de fada ou as fábulas, mais corriqueiras na rotina.

terça-feira, 15 de março de 2011

Sexualidade Infantil

Sexualidade infantil refere-se ao sentimento, comportamento e desenvolvimento sexual das crianças.

A educação sexual acontece primordialmente no contexto da família onde a criança está inserida. Muitos pais preferem nem tocar no assunto. Outros super estimulam as crianças, achando engraçadinho ver crianças de 1, 2, 3 anos beijarem na boca, ao som de frenéticas risadinhas, ou indagações do tipo: "Quem é seu namorado?" As meninas vestem micro saias, ou micro shorts, os meninos são empurrados a desejar modelos como Tiazinha, Carla Perez, Feiticeira, etc.

A geração anterior era muitas vezes punida e repreendida caso mencionasse ou quisesse saber alguma coisa a respeito de sexualidade. A atual é bombardeada pela estimulação precoce à erotização.

Há os que acreditam que só estão lidando com a sexualidade a partir do momento em que ela é falada, seja através de informações ou explicações a respeito. Mas onde inicia então esta relação? Quando a mãe e o pai cuidam do bebê, brincam com este, na maneira como se relacionam com ele, ao mesmo tempo em que o casal vive uma relação afetiva, gratificante ou não, quando os limites de cada papel e relação ficam bem definidos e marcados, quando a criança pode concluir que amar é ou não possível, está recebendo educação sexual.

Quando se pensa em educação sexual na infância, automaticamente tem que se pensar, também, em desenvolvimento emocional, isto é, tem que se levar em conta o nível de maturidade e as necessidades emocionais da criança.

É importante que as questões da criança tenham espaço para serem colocadas e respondidas com clareza, simplicidade, na medida em que esta curiosidade vai se dando. Ás vezes, alguns pais querem se livrar logo do assunto e na ansiedade disparam a falar além da necessidade da criança, na tentativa muitas vezes frustrada de que nunca mais vão precisar falar sobre o assunto.

Quando uma criança pergunta por exemplo, como o bebê foi parar na barriga da mãe não quer dizer que ela queira ou aguente saber detalhes com relação ao ato sexual dos pais. Responder a criança de maneira simples, clara e objetiva satisfaz sua curiosidade. A satisfação dessas curiosidades contribui para que o desejo de saber seja impulsionado ao longo da vida, enquanto que a não satisfação ou o excesso de informações gera ansiedade e tensão.


A Arte de Ensinar

Dia desses um garoto de oito anos contava para a mãe suas experiências na sala de aula. Comentava sobre cada professor, sua maneira de ser e de transmitir ensinamentos.

Dizia que gostava muito das aulas de uma determinada professora, embora não gostasse muito da matéria.

Comentava, ainda, que detestava ter que assistir as aulas de sua matéria preferida porque não gostava da professora.

Dizia, com a franqueza que a inocência infantil permite: A professora de História está sempre de mau humor. Ela grita com a gente por qualquer motivo e nunca sorri.

Quando passa uma lição e algum aluno não faz exatamente como ela mandou, faz um escândalo. Todos os alunos têm medo dela.

Já a professora de Português está sempre sorrindo. Brinca com a turma e só chama atenção quando alguém está atrapalhando a aula. Eu até fiz uma brincadeira com ela um dia desses, e ela riu muito.

Depois de ouvir atentamente, a mãe lhe perguntou: E por que você não gosta das aulas de religião, filho?

Ah, falou o menino, o professor é grosseiro e cínico. Critica todos os alunos que têm crença diferente da dele e diz que estão errados sempre que não respondem o que ele quer ouvir.

E, antes de sair para suas costumeiras aventuras com os colegas, o garoto acrescentou: Agora eu sei que, por mais complicada seja a matéria, o que faz diferença mesmo, é o professor.

De uma conversa entre mãe e filho, aparentemente sem muita importância, podemos retirar sérias advertências.

E uma delas é a responsabilidade que pesa sobre os ombros daqueles que se candidatam a ensinar.

Muitos se esquecem de que estão exercendo grande influência sobre as mentes infantis que lhes são confiadas por pais desejosos de formar cidadãos nobres.

Talvez pensando mais no salário do que na nobreza da profissão, alguns tratam os pequenos como se fossem culpados por terem que passar longas horas numa sala de aula.

Mais grave ainda, é quando se arvoram a dar aulas de Religião e agridem as mentes infantis com a arrogância de que são donos da verdade, semeando no coração da criança as sementes do cepticismo.

Quem aceita a abençoada missão de ensinar, deve especializar-se nessa arte de formar os caracteres dos seus educandos, muito mais do que adestrar-se em passar informações pura e simplesmente.

É preciso que aqueles que se dizem professores tenham consciência de que cada criatura que passa por uma sala de aula, levará consigo, para sempre, as marcas indeléveis de suas lições. Sejam elas nobres ou não.

É imprescindível que os educadores sejam realmente mestres, no verdadeiro sentido do termo.

Que ensinem com sabedoria, entusiasmo e alegria.

Que exemplifiquem a confiança, a paz, a amizade, o companheirismo e o respeito.

E aquele que toma sobre si a elevada missão de ensinar Religião, deverá estar revestido de verdadeira humildade e da mais pura fraternidade, a fim de colocar Deus acima de qualquer bandeira religiosa.

Deverá religar a criatura ao seu Criador, independente da Religião que esta professe, sem personalismo e sem o sectarismo deprimente, que infelicita os seres e os afasta de Deus.

Por fim, todo professor deverá ter sempre em mente que a sua profissão é uma das mais nobres, porque é a grande responsável por iluminar consciências e formar cidadãos de bem.

* * *

Mestre verdadeiro é aquele que ajuda a esculpir nas almas as mais belas lições de sabedoria.

Verdadeiro professor é aquele que toma das mãos do homem, ainda criança, e o conduz pela estrada segura da honestidade e da honradez.

O verdadeiro mestre é aquele que segue à frente, sinalizando a estrada com os próprios passos, com o exemplo do otimismo e da esperança.


Autor:
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. Fep.

sábado, 12 de março de 2011

A importância da parceria família e escola

A participação da família e da escola na educação da criança.


A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como sugestões seguem abaixo alguns deles:

Família

• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;
• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.

Escola

• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;
• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;
• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;
• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dicas para preservar o meio ambiente e qualidade de vida.

As pessoas estão sempre atentas a coisas como a educação dos filhos, moda, estudo, trabalho, relacionamento, informação, mudanças, enfim, em todos os campos da vida a tendência é fazer cada vez mais uma evolução para melhor. Atitudes simples e escolhas conscientes em nossa rotina podem fazer milagres pelo nosso bem-estar e pelo meio ambiente.Visto que para muitas pessoas não basta apenas dar conta das coisas que se tem que fazer hoje, mas é necessário garantir também o amanhã, e isso se dá também com o meio ambiente. Se procurarmos buscar garantir para nós e nossa família o melhor no futuro, cuidaremos hoje do meio ambiente.

Uma das coisas que podem ser feitas é adquirir uma postura diferente aos meios de transporte. Quantos carros espalhados em apenas uma cidade possuem dentro um passageiro apenas? A ideia de dar carona a alguém que tem carro pode soar estranha, mas pode ser muito benéfica contra o aquecimento global.
Boa parte do tempo que se gasta no trânsito se deve a falta de planejamento, as duas horas de congestionamento por exemplo, poderiam ser duas horas de caminhada ou de andar de bicicleta fazendo algum exercício físico e trazendo benefícios a sua saúde.

Pensar no amanhã tanto para si mesmo quanto para os demais e para a natureza envolve fazer mudanças que, em longo prazo podem ser excelentes maneiras de ter melhor qualidade de vida. Portanto, procure replanejar sua rotina e veja o que pode fazer de melhor para si e para o meio ambiente. O planeta e o seu corpo agradecem!


quarta-feira, 9 de março de 2011

Como os pais podem ajudar na aprendizagem dos filhos?

Familia

As boas escolas ensinam, mas só quem pode educar para a vida são os pais.


Os pais zelosos costumam fazer grandes esforços pela educação de seus filhos. Têm razão. Há poucas áreas da vida de uma pessoa que não são direta e positivamente influenciadas pela sua educação. Estudo aumenta a renda, reduz a criminalidade e a desigualdade de renda, tem impactos positivos sobre a saúde e diminui até o risco de vitimização pela violência urbana. Muitos pais, porém, concentram seus esforços no lugar errado: procuram escolas caras, com instalações vistosas e tecnologicamente avançadas, e entopem seus filhos de atividades extracurriculares. A pesquisa empírica, ainda que esteja longe de poder prescrever um mapa completo de tudo aquilo que os pais podem fazer para que seus filhos cheguem a Harvard, já identifica uma série de fatores importantes (e outros irrelevantes) para o sucesso acadêmico das crianças.

Comecemos pelo início. Ou, aliás, antes dele: na escolha do(a) parceiro(a). As pesquisas revelam que o fator mais importante para o aprendizado das crianças é o nível educacional de seus pais. A escolarização dos pais é mais importante do que a escolarização dos professores (três vezes mais, para ser exato) e do que qualquer outra variável ligada à educação - inclusive a renda dos pais (um aumento de um ano da escolaridade dos pais tem impacto nove vezes maior sobre a escolaridade dos filhos do que um aumento de 10% da renda). Não é que a renda dos pais não seja importante: ela é, sim, em todo o mundo. Mas a escolaridade é mais. Muito do que atribuímos ao nível de renda dos pais é, na verdade, determinado por seu nível educacional, pois pessoas mais instruídas acabam ganhando mais dinheiro.

Nascido o filho, uma boa notícia: não há, que eu saiba, comprovação de que os métodos de aceleração de desenvolvimento cognitivo para bebês, sejam eles quais forem, tenham qualquer impacto. Alguns, como a linha de produtos Baby Einstein, por exemplo, foram recentemente identificados como tendo inclusive uma relação negativa com o desenvolvimento vocabular. As pesquisas também vêm demonstrando que não há correlação do QI de uma criança em idade pré-escolar com seu desempenho futuro (a relação começa a aparecer lá pelos 8 ou 9 anos), de forma que não há razão para desespero se o seu filho não estiver fazendo cálculo infinitesimal antes de abandonar as fraldas.

Não há, igualmente, impactos positivos para os bebês que frequentam creches. Há, sim, impactos significativos e bastante relevantes para as crianças que frequentam a pré-escola. Falaremos mais sobre ela no próximo mês, mas quem puder colocar o filho na pré-escola estará dando um importante empurrão ao desenvolvimento do filho, que perdura a vida toda.

Finda a pré-escola, os pais que têm a sorte de poder colocar seus filhos em escolas particulares deparam com a decisão que parece ser a definitiva: em que escola matricular o rebento? A boa notícia é que essa decisão é bem menos importante do que parece. A má é que o trabalho dos pais não termina depois da decisão de onde colocar o filho. Pelo contrário: a pesquisa mostra que aquilo que acontece dentro de casa é mais importante do que a escolha da escola. Um estudo recente, por exemplo, decompôs a diferença de performance entre escolas públicas e particulares no Saeb, teste educacional do MEC, e encontrou o seguinte: nos resultados brutos, a escola particular tem desempenho 50% acima da pública. Porém, quando inserimos na equação o nível de renda dos pais dos alunos, essa diferença cai para 16%. Dois terços da diferença entre escolas públicas e privadas se devem, portanto, não a fatores da escola, mas do alunado. (Esse estudo e todos os outros mencionados neste artigo estão disponíveis em twitter.com/gustavoioschpe.)

Isso não quer dizer que a escola não importa, obviamente. Ela importa, e muito. Mas as diferenças mais importantes são entre sistemas escolares de países ou regiões diferentes. Dentro do mesmo sistema, em termos de aprendizagem, as diferenças são menos importantes do que a maioria imagina. Para os pais preocupados em escolher a melhor escola possível para o sucesso acadêmico do seu filho, o Enem é um bom sinalizador. Não é uma ferramenta definitiva, já que a participação no exame é opcional, produzindo uma amostra não aleatória, mas é um bom começo. Para escolas com resultados parecidos no Enem, usaria, como critério de "desempate", as práticas consagradas de sala de aula e os critérios de formação de professores e gestores.

O mais importante que os pais podem fazer, porém, está dentro de casa, diuturnamente. O acesso e o apreço a bens culturais, especialmente livros, são fundamentais. A quantidade de livros que o aluno tem em casa é apontada, em diversos estudos, como uma das mais importantes variáveis explicativas para seu desempenho. É claro que não basta ter livros: é preciso lê-los, e viver em um ambiente em que o conhecimento é valorizado. Alunos que leem mais têm desempenho melhor, importando pouco o que leem: a correlação é observada para livros, jornais e revistas. Alunos que tiveram pais que leram para eles na tenra infância têm melhor desempenho. Pais envolvidos com a vida escolar dos filhos e que os incentivam a fazer o dever de casa têm impacto positivo (curiosamente, o envolvimento dos pais no ambiente escolar tem se mostrado irrelevante). Porém, pais que fazem o dever de casa com (ou pelo) seu filho provocam piora no desempenho acadêmico, por melhores que sejam as intenções.

Morar perto da escola ajuda. Em uma resenha de oito estudos sobre o tema, os oito indicaram relação negativa entre distância casa-escola e aprendizado dos alunos. Talvez essa relação influencie outro detrator do aprendizado: o absenteísmo. Aluno que falta à aula é, em geral, aluno que aprende menos. Outro fator negativo é o trabalho: alunos que trabalham além de estudar aprendem menos. Infelizmente não conheço estudos sobre o impacto do trabalho nos alunos universitários, mas aposto que parte da enorme diferença de qualidade entre as universidades brasileiras e as americanas se deve ao ambiente de dedicação exclusiva que estas conseguem impor aos seus alunos.

Ter computador em casa também tem resultados mensuráveis sobre o aprendizado. Quem pode comprar um que o faça.

Finalmente, falemos sobre aspectos psicológicos. Um dos grandes esforços dos pais modernos é aumentar a autoestima de seus filhos. Na educação, seu impacto é incerto: de catorze estudos analisando o assunto, só em metade se viu relação positiva entre autoestima e aprendizado. Em outro estudo, descobriu-se que o impacto do desempenho acadêmico é três vezes mais importante que a autoestima do jovem do ensino médio para a determinação do seu salário quando adulto.

Os fatores que têm impacto sobre o aprendizado são outros: gostar de estudar, ter maior motivação, aspirações de futuro mais ambiciosas, persistência e consistência são todas variáveis que estão correlacionadas a melhores notas. Os pais não podem incutir em seus filhos todas essas virtudes (e a interessante discussão sobre quanto controle os pais têm sobre o destino de seus filhos é tema para artigo futuro), mas há muito que podem fazer para criar ambientes domésticos mais propícios ao surgimento ou fortalecimento dessas características.

Por fim, duas ressalvas. Ser bom aluno não significa ser feliz ou bom cidadão ou quaisquer outras virtudes que são tão ou mais desejadas pelos pais que o sucesso acadêmico dos filhos. Elas simplesmente não estão mencionadas aqui porque não constituem minha área de estudo. Segundo, talvez falte nessa lista - por ser simplesmente imensurável - aquilo que de mais importante um pai pode dar a seu filho: amor.

Gustavo Ioschpe é economista.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval ainda é Cultura Popular?

 

A cultura popular é o conjunto das manifestações de vida de um povo. Seus hábitos e costumes, sua forma de viver a vida.

O carnaval sempre foi a maior festa popular do Brasil, ficou conhecido no mundo inteiro e gerou uma verdadeira indústria que estimula negócios e turismo. No Rio de Janeiro, por exemplo, movimenta cerca de R$ 1 bilhão em negócios e gera mais de 300 mil postos de trabalho por ano, segundo dados do Sebrae.

Opine a enquete, comente o que foi escrito, participe do debate!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Educação Sexual na Escola


"A escola foi o lugar eleito para inserir, no processo educacional, a educação preventiva."

"Quando se fala em sexualidade, pressupõe-se falar de intimidade, uma vez que ela está estreitamente ligada às relações afetivas. A sexualidade é um atributo de qualquer ser humano. Mas para ser compreendida, não pode ser separada do indivíduo como um todo (...) [a sexualidade] é moldada e expressa concretamente nas relações que o sujeito estabelece, desde a mais tenra idade, consigo mesmo e com os outros."

"O trabalho de educação preventiva ligado à sexualidade envolve a definição de diretrizes que contemplem a formação integral do adolescente e a participação efetiva de todos os integrantes do universo escolar. Na realização da orientação sexual, são fundamentais, para a credibilidade das ações preventivas, posturas seguras e assertividade, bem como que o corpo docente passe por uma capacitação profissional mais ampla, com relação ao conteúdo tanto técnico-científico como metodológico e vivencial. "

Publicação: Série Idéias n. 29, São Paulo: FDE, 1996
Páginas: 61-72
Maria Helena Brandão Vilela Gherpelli

As novas tecnologias a serviço da educação à distância

As novas tecnologias a serviço da educação à distância
Por: Sueldo Leite da Silva
1. INTRODUÇÃO
O processo de ensino e aprendizagem tem recebido ao longo dos anos uma importante contribuição no que se refere à disseminação dos conhecimentos. São as novas tecnologias trabalhando em favor da educação. As diferentes formas de assimilar a educação tem sido alvo das pesquisas constantes de estudiosos e pedagogos, que vislumbram encontrar os caminhos que possam nortear a relação entre professor e alunos, mesmo que sem a sua presença física.
2. A EaD CHEGA AO BRASIL
No Brasil, a metodologia EaD chegou à década de 1904, depois que países como Inglaterra, Alemanha e os Estados Unidos já terem adotado com sucesso a modalidade de ensino por correspondência. Nos anos que se seguiram a EaD alcançou notáveis avanços com a introdução de tecnologias como às emissoras de educação rural, as rádios educativas e nos últimos anos com o advento do telefone, cinema, televisão e mais recentemente a rede mundial de computadores (internet).
A expansão da EaD no Brasil se deu graças a uma legislação surgida nos anos 1960, com a promulgação do Código Brasileiro de Comunicações em 1967, através do Decreto Lei nº. 236/67, e nos idos de 1970, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, a conhecida Lei nº. 5.692/71, que possibilitou que o ensino supletivo fosse ministrado utilizando-se da tecnologia do rádio, da televisão e através da correspondência, como também via outros meios de comunicação.
Muitas foram às tentativas de emplacar a EaD. Mais recentemente, tivemos a criação das Universidades Abertas, regulamentadas pelo Congresso Nacional, mas que fracassaram diante das dificuldades do primeiro momento. Nos anos 1996, a nova LDB, Lei nº. 9.394/96 contemplou novos avanços a EaD, estabelecendo a regulamentação da modalidade de Educação a Distancia oferecidas por instituições federais e credenciadas, dando tratamento diferenciado nos sistemas de comunicação privados e a “concessão de canais de televisão com finalidades exclusivamente educativas”.
3. A PRÁTICA DA EaD
A modalidade de Educação a Distancia é uma prática onde o processo é focado por vezes no professor e outras vezes no aluno, como também nas tecnologias que são utilizadas em etapas sucessivas no desenvolvimento das atividades didáticas. Segundo o Profº. Moran, “Educação a Distancia é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporariamente”. É necessário compreender que a prática da EaD pode ser mais adequada quando ao individuo que já tenham a experiência de aprendizagem individualizada, pois que é um processo de educação continuada, e já acontece nos cursos de graduação, pós-graduação e em algumas escolas nos ensinos fundamental e médio.
As novas tecnologias podem ser usadas na modalidade de Educação a Distancia de diferentes maneiras, e possa trazer soluções eficazes em projetos que envolvem a participação ativa dos alunos, na produção conjunta de textos e no desenvolvimento de atividades comuns a prática educacional. O fundamental nessas tarefas é fazer com que os alunos utilizem a tecnologia para chegar até as informações que são úteis no crescimento e em projetos de estudo, desenvolvendo a criatividade, e senso crítico.
Nesta perspectiva, as políticas para o desenvolvimento da EaD devem ser centralizadas nos seres humanos, conforme suas necessidades e dentro de um contexto de direitos humanos e justiça social. Os países em desenvolvimento e os atores sociais deveriam ter um papel-chave na orientação do tal processo e das decisões.
4. O INDIVIDUO APRENDIZ
É inegável que as novas tecnologias são muito importantes no desencadeamento de novas informações, pois vivemos numa sociedade informatizada, onde o uso da informação é de forma rápida e dinâmica e o individuo necessita e muito desta ferramenta.
O individuo que souber utilizar as novas tecnologias como apoio as atividades de aprendizagem poderá ter uma solução eficaz na produção de texto e projetos que serão desenvolvidos, interagindo com o meio nas suas tarefas diárias, dessa forma, poderá o educando acabar com a distancia que existe entre ele e a informação necessária a sua formação intelectual, social e psicológica.
Percebemos a utilização de alguns instrumentos nas atividades de conhecimento como: multimídias, Pc`s, Tv´s, rádio, jornais, revistas, outdoors entre outros que, favorecem e permitem que os indivíduos vejam de forma prática, aquilo que é necessária a construção do conhecimento e propiciam também compreender os significados, das teorias por meio de programas de rádio, matérias de jornais e na televisão, informações que ajudam na construção de seus novos conceitos sobre os conhecimentos previamente adquiridos.
A utilização do cinema tem tido de fundamental importância, na colaboração da difusão dos conhecimentos, como vimos nos filmes, “A guerra do fogo” onde observamos as grandes mudanças que ocorreram com um grupo de indivíduos nos campos sociais e tecnológicos, as suas experiências com outros grupos semelhantes. E “2001: Uma Odisséia no espaço” foram feitos questionamentos a respeito de utilização da chamada Inteligência Artificial em favor do conhecimento tecnológico.
Nas duas dramatizações, foram retratadas informações acerca do passado do homem como também do seu futuro, numa perspectiva de aprendizado, onde ao espectador (educando) caberá o discernimento acerca da nossa origem, do nosso presente, ou do porvir do ser humano na terra ou fora dela.
“Muito além do Jardim” é um filme que se serve muito bem de reflexão. Até onde as informações que recebemos podem modificar nossas vidas? Até que pontos o bombardeio de informações influenciam na capacidade de sermos pessoas mais conscientes? Expressar nossas idéias com base em um universo aparentemente restrito?
O filme narra à história de Chance e suas experiências de vida. Restrito ao jardim de uma residência onde vivera praticamente toda sua vida, e ao contato com as poucas pessoas que por ali passavam como, por exemplo: seus patrões e os demais colegas de trabalho. Como distração possuía as informações que conseguia pela televisão. Seu contato mais freqüente era com as plantas, das quais ele entendia que o crescimento se faz a partir de um processo lento.
Ao expor sua compreensão de mundo e das coisas que o cercava, Chance expressa suas idéias com base em seu universo aparentemente restrito. Ao ponto das pessoas passaram a interpretá-lo como um sábio, que se expressava a partir de parábolas ou metáforas.
Mesmo sem nunca ter freqüentado a escola, nem tão pouco possuir documentos que o identificasse, ou mesmo ter saído de casa, o protagonista era um homem que possuía muitos conhecimentos diferenciados, possuía uma sabedoria desprovida de orgulho e poderia até indicar caminhos alternativos, onde as prioridades fossem menos ambiciosas, e mais realistas.
O ser humano é assim, possui diferentes estímulos para aprender, antes de entrar na escola assume uma atitude de quem procura as informações, tem uma predisposição para a aprendizagem, ele busca informações de formas muito precoces, que vão desde o ato de conviver com os colegas, e fazendo assas atividades ele ativa centros cerebrais que constroem estímulos de aprendizagem.
Aprender nesse caso, significa a capacidade do aprendiz de reproduzir a informação e a experiência de aprender se faz de maneira prazerosa. São os desafios vencidos, e uma vez superados abrem-se em novas perspectivas de crescimento social, afetivo e psicossomático.
5. CONCLUSÃO:
“Cada um de nós compõe a sua história e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz de ser feliz” (Almir Satter). A história de vida de uma pessoa está recheada de experiências, de aprendizados que ele vai adquirindo ao longo de sua existência. Todas as pessoas são portadoras de conhecimentos inatos, como o ato de respirar, pensar, degustar os alimentos, e esses conhecimentos vão sendo aprimorados ao longo de uma vida, que pode ser curta, ou longa.
Ao nosso redor chegam diariamente informações que vão fazer parte do nosso aprendizado e também do que ensinamos uns aos outros, numa troca constante de experiências, onde o ato de aprender é ao mesmo tempo o de ensinar, por que na vida tudo é um aprendizado, nós somos ao mesmo tempo: educandos e educadores. E essas lições de vida, começam em nossa casa, quando nossos avós, repassam para nossos pais suas crenças, suas tradições, sua cultura, seus costumes, que um dia também nos será repassado pelos nossos pais e daí aos nossos filhos e netos. A vida á uma constante troca.
O bom ou mau uso dos conhecimentos e das informações que somos portadores, só depende de nós mesmos, como disse o poeta. E a nossa felicidade, ou, a nossa desdita, vai depender muito de como fizermos o uso das experiências de vida que cada um tem para dar e receber ao longo de uma jornada terrestre.
6. REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS:
1. A Guerra do Fogo. Diretor. Jean-Jaques Arnoud. 141 min. Produção: AMLF, ICC Balstar, Staphan Films, Franca/Canadá>1981.
2. 2001: Uma odisséia no espaço (2001 a Space Odyssey) Direção/Produção e Roteiro: Stanley Kubrick. Duração: 148 min/USA/Inglaterra: 1968.
3. Muito além de um Jardim, Direção [Being There] EUA(1979)
4. IPAE. Os reflexos da nova regulamentação da educação a distância. Estudo técnico sobre o Decreto nº. 5.622, de 19 de dezembro de 2005, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação. Brasília, março de 2006. Disponível em: http://www.ipae.com.br/et/14.pdf
5. KURZ, Roberto. A ignorância da sociedade do conhecimento. Folha de São Paulo, 13 de janeiro de 2002 – Caderno Mais, p. 14-15.
6. MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000.
___________________ Interferências dos meios de comunicação no nosso conhecimento. Artigo publicado na Revista INTERCOM - Revista Brasileira de Comunicação São Paulo, Vol. XVII, n.2, Julho/Dezembro de 1994.
7. M.U.C. Salgado (http://tvebrasil.com.br/salto ) - boletim 2003. Série Desafios na Escola: uma conversa com professores, Programa 2 (26 agosto)
8. Pozo, Juan Ignácio. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. (Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, p.29-32)
9. Tocando em Frente, Satter, Almir & Teixeira, Renato. Disponível em: (www.cifras.com.br). (1992

EDUCAÇÃO SEM RECEITA

Pegue uma criança de seis anos mais ou menos, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar, manusear e examinar.Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo o que estiver entulhando os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.

Convide a criança para brincar e ler, adivinhando o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa!Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas que gostam ou não. Depois escreva no quadro algumas coisas que forem ditas e leia para ela.Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas ruas, nas lojas, na televisão.

Escreva algumas dessas coisas no quadro.Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir para que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre numa nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica. Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas.Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também.

Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver comendo letras. Até hoje não houve caso de indigestão alfabética?.Invente sua própria cartilha, selecione palavras, frases e textos interessantes e que tenham a ver com a realidade da criança. Use sua capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler. Leia e estude sempre e muito.

quarta-feira, 2 de março de 2011

LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO SOBRE O BIG BROTHER‏

Acertadamente duas pessoas que admiro mandaram críticas ao BBB. Faz-se urgente esta leitura.

JÁ HÁ ALGUM tempo venho me perguntando como a Rede Globo tem a coragem de repetir, de ano para ano, um programa de tão baixo calão, fazendo desfilar tanta inutilidade em horário nobre de televisão. Tenho cá minhas respostas, mas encontrei na reflexão de Luiz Fernando Veríssimo, abaixo, tudo aquilo que acho e outras elucidações costuradas pela criticidade desse grande escritor. É LEITURA CRÍTICA OBRIGATÓRIA a todos os professores deste país e, quem sabe, para estudo com os estudantes nas suas salas de aula.
Ezequiel Theodoro da Silva

BIG BROTHER BRASIL

Luiz Fernando Veríssimo

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos.
Gays, lésbicas, héteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

terça-feira, 1 de março de 2011

INTER-TRANSDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE

 

Os temas transversais dos novos parâmetros curriculares incluem Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural e Orientação sexual. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à cidadania e correspondem a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana. São amplos o bastante para traduzir preocupações de todo País, são questões em debate na sociedade através dos quais, o dissenso, o confronto de opiniões se coloca.
Através da Ética, o aluno deverá entender o conceito de justiça baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma sociedade justa, adotar atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças sociais, discutindo a moral vigente e tentando compreender os valores presentes na sociedade atual e em que medida eles devem ou podem ser mudados. Através do tema Meio-ambiente o aluno deverá compreender as noções básicas sobre o tema, perceber relações que condicionam a vida para posicionar-se de forma crítica diante do mundo, dominar métodos de manejo e conservação ambiental. A Saúde é um direito de todos. Por esse tema o aluno compreenderá que saúde é produzida nas relações com o meio físico e social, identificando fatores de risco aos indivíduos necessitando adotar hábitos de auto-cuidado. A Pluralidade cultural tratará da diversidade do patrimônio cultural brasileiro, reconhecendo a diversidade como um direito dos povos e dos indivíduos e repudiando toda forma de discriminação por raça, classe, crença religiosa e sexo. A orientação sexual, numa perspectiva social, deverá ensinar o aluno a respeitar a diversidade de comportamento relativo à sexualidade, desde que seja garantida a integridade e a dignidade do ser humano, conhecer seu corpo e expressar seus sentimentos, respeitando os seus afetos e do outro.Educação & trabalho.
Além desses temas, podem ser desenvolvidos os temas locais, que visam a tratar de conhecimentos vinculados à realidade local. Eles devem ser recolhidos a partir do interesse específico de determinada realidade, podendo ser definidos no âmbito do Estado, Cidade ou Escola. Uma vez feito esse reconhecimento, deve-se dar o mesmo tratamento que outros temas transversais.
 
Como trabalhar com esse temas?
Apresentamos acima algumas alternativas. Estudos mais recentes estão apontando o método dos projetos como uma alternativa viável. Entre esses estudos destacamos o de Fernando Hernández (1998) que trata especificamente da "organização do currículo por projetos de trabalho". A proposta do autor está vinculada à perspectiva do conhecimento globalizado e relacional. "Essa modalidade de articulação dos conhecimentos escolares é uma forma de organizar a atividade de ensino e aprendizagem, que implica considerar que tais conhecimentos não se ordenam para sua compreensão de uma forma rígida, nem em função de algumas referências disciplinares preestabelecidas ou de uma homogeneização dos alunos. A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimentos próprios (...) Globalização e significatividade são, pois, dois aspectos essenciais que se plasmam nos Projetos. É necessário destacar o fato de que as diferentes fases e atividades que se devam desenvolver num Projeto ajudam os alunos a serem conscientes de seu processo de aprendizagem e exige do professorado responder aos desafios que estabelece uma estruturação muito mais aberta e flexível dos conteúdos escolares". (HERNÁNDEZ, 1998:61-64).